quinta-feira, 26 de março de 2009

Das alegrias melancólicas


'São as águas de março fechando o verão...'


Nesses dias de felicidades a mil, de coração saltitando, de pulinhos de comemoração e tudo-o-mais que uma aprovação traz consigo, eu estou incompreensívelmente melancólica. Eu que geralmente sou elétrica e faço milhares de coisas ao mesmo tempo estou dormindo mais que o normal, tomando menos café, pensando mais na minha saúde. Até os meus pops-remixados-pelo-dj-da-moda eu estou ouvindo menos. Em contrapartida Adriana Calcanhoto, Mariana Aydar, Rachel Yamagata, Coldplay e Andrew Bird estão bombando no meu lastfm (ou pelo menos estariam se ele voltasse a funcionar).

Não que eu esteja deprimida ou pensando em me suicidar (ainda não cheguei a esse ponto). Talvez eu esteja apenas revendo minhas prioridades ou seja apenas minha tpm que se manifestou de forma diferente esse mês. Não sei dizer ao certo.

Só sei que minha vontade é de ficar lendo bons livros ou jogando conversa fora com alguns amigos, tomando um açaí ou um capuccino cheio de canela acompanhado por um pão-de-queijo quentinho. Ou de apenas ficar em frente ao mar, apreciando aquele vinho e sentindo a brisa no meu rosto.

É, devo estar ficando velha.

(ou o mês de março está trazendo novos ares pra essa minha vidinha de pré-adulta preocupada com o futuro iminente)



Ouvindo: Lele - ChicoCorrea&EletronicBand

segunda-feira, 23 de março de 2009

Medo de Amar nº 3

Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio

Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer

Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que eu, simplesmente,
Sou carente de razão

Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel

Você não tem medo de mim...
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo, é de você
Você tem medo, é de querer

Me amar

(Adriana Calcanhoto)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Listinha 2009 atualisadíssima!

entrar na academia; (ok)
passar num curso tecnólogo;
(ok - 3º lugar!)
mudar de curso superior; (ok - 3º lugar tb! Obrigada Meu Deus!)
entrar no rpg; (loading)
ser uma pessoa melhor; (HAHAHAHA)
assistir desde a primeira temporada de House; (aceito doações)
renovar minha coleção de cds; (loading)
perserverança; (HAHAHAHA)
estudar mais;
('tamo' aí na atividade)
parar de procristinar. (HAHAHAHA)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Das palavras proferidas sob o luar

As vezes as palavras, códigos, orações, esvoaçam tanto pela minha mente que não conseguem se unir e formar frases coerentes, quiçá um parágrafo completo de idéias coordenadas e subordinadas, com todas aquelas classificações gramaticais.
Exigir pensamentos orientados e lógicos do meu cérebro há muito deixou de ser tarefa fácil. Nos últimos tempos as idéias parecem cada vez mais profundamente misturadas, sem nexo para possíveis ouvintes. Parece que elas insistem em se guardar numa lógica só minha, só entendível por eu mesma em madrugadas de devaneios, misturados com sons e xícaras de café e fórmulas e tarefas chatas a serem executadas no dia seguinte.
Por isso escrevo. Para tentar fazer com que alguém me entenda, mesmo que seja eu. Para diminuir o estado entrópico da minha mente.
Sei que ontem eu falei mais do que queria, mas também com uma lua daquelas, com um pastel crocante à mesa e com o 'professor' a me dar um estímulo, tudo saiu rápido demais, foi como se minha cabeça estivesse sendo aberta para expor pensamentos, alguns frequentes e recentes, outros já gastos e nem tão recordáveis assim.
Mas eu falei e me senti melhor depois de ter falado, depois de explicar o porquê de algumas atitudes, mesmo que nem sempre meus motivos façam sentido, sejam lógicos ou racionalmente aceitáveis. Mesmo assim vou tentado por ordem nesse caos, gastando muito mais energia que um ser humano mais apto gastaria.
Vou tentando dar racionalidade à minha emoção.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Horizonte-mar

Dessa vez ele não sentiu amor, nem afeição, nem nenhum outro sentimento de proximidade. Pela primeira vez, quando olhou naqueles olhos que de tão esverdeados eram como o mar em continuidade com o céu, no horizonte, sentiu o distanciamento que a realidade e o dia-a-dia provocam. E, vendo o vazio nos olhos da amada, se sentiu vácuo, lugar inóspito e insuficiente para sentimentos habitarem. Mas não iria voltar atrás, afagou-a e puxou-a mais para perto de si.
- Deus conserve para sempre o meu bom senso temperado a pitadas de loucura.

Quem sou eu

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Uma pequena criatura semi-leiga em muita coisa, mas metida o suficiente para dar palpite em quase tudo. beijosaindasereimanchete!
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