sábado, 29 de novembro de 2008

I believe

Sempre existem momentos de tensão na vida de todo mundo. É fato. Mas sou adepta de que os momentos de tensão são desnecessários e prejudiciais a auto-estima, a pele e a saúde.
Principalmente quando não estão calcados em fatos ou outras coisas concretas, mas apenas em suspeitas infundamentadas das quais a gente tenta se defender, mas o esforço é em vão; tenta também entender o porquê, mas não consegue.
Enfim, deixa pra lá. Não há muito a se fazer. Embora eu possa estar enganada, obviamente. Ainda assim me lembro de uma música da Legião Urbana, daquelas bem clichês, mas que em momentos como esse, são as mais adequadas para se lembrar e encher os olhinhos de lágrimas: Nunca deixem que te digam que não vale à pena acreditar num sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém. Tem gente que machuca os outros e tem gente que não sabe amar. Mas eu sei que um dia a gente aprende. Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo. Quem acredita, sempre alcança.

Poisé. I believe.

E do outro lado há muito o que se fazer. Terminada aqueeeeeeela limpeza de final de ano, ainda sobraram várias apostilas pra ler e fazer exercícios. Duas semanas daquelas (taí um fato, agora).
Como talvez eu tenha alguma energia e tempo livre pra nada fazer, simbora.
Depois dessas duas semanas, os planos são outros (independentemente da concorrência de 94 pra 1) e independentemente da quantidade dos meus acessos semanais ao site do Folha Dirigida.
Tudo em nome daquele futuro brilhante que eu também acredito ter.

Ouvindo: Trevo de quatro folhas, por Fernanda Takai.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Quando murchou, virou flor


E os olhos dela brilharam como há muito tempo não brilhavam... Era uma sensação tão boa, uma espécie de paz interior, pensou. Mal sabia ela que se tratava de algo bem mais grandioso. Toda ela cintilava em ouro.
Os transeuntes daquela madrugada escura e fria pensaram ser um anjo, ou talvez uma estrela cadente caída e ainda reluzente sobre o solo.
Mas ela era bem mais que isso, era um espírito de luz. E sem saber que era tão especial, cega por seus próprios medos, dúvidas e receios, ofuscada pelo próprio brilho (ainda que desconhecido seu), foi-se chorosa a lamentar a vida, a lamentar a indiferença estampada no rosto das pessoas sempre apressadas, sempre preocupadas com aquilo que nem é concreto ainda, sempre negando-lhe um pouco mais de atenção.
Foi encolhendo, apagando a própria luz. Virou uma flor vermelha. Pouco depois colhida por uma menina de rua, a qual jurou ter achado a flor mais bela do mundo.

sábado, 15 de novembro de 2008

The lost of souls


Estou me sentindo tão amarga quanto a barra de chocolates que acabei de comer, pra ver se anulava minha amargura interna, embora sem sucesso, exceto pelos gramas de tecido adiposo a mais.
O pior de tudo é não saber a origem desse vazio imenso que apenas se sente doer. Dessa carência sem explicação. Não é a falta de boas risadas, nem de um abraço, nem de uma palavra de carinho, nem de um ombro amigo, nem de álcool... Falta de quê, então? SOCORRO!
Pelo menos me alivia um pouco saber que daqui a duas semanas estarei utilizando minhas sextas a noite com propósitos outros. Embora eu saiba que isso não resolva nem metade das minhas interrogações.
MAS eu sei que minha vida é isso mesmo né? Minha eterna insatisfação com tudo e com todos e comigo mesma.
Cheryl Russell e sua voz acalentadora e melodiosa pra me dar alguma esperança de perspectivas diferentes e que poderão ser bem-sucedidas. E pra me fazer lembrar de outra música que em breve será posta em prática: 'Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima...'.
Plano B, let's go!

Ouvindo: Cheryl Russell - How Insensitive (Insensatez)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

E finalmente chega o dia...

Finalmente chega o tão esperado dia. A mala já está arrumada. Mas está tudo tão diferente das outras duas vezes anteriores. Não que eu esteja reclamando ou achando ruim. Só estou constatando a diferença e tentando achar (em vão) um porquê. Maturidade? Cansaço? Saco cheio? Segurança? Não sei mesmo.
Parece que liguei (involuntariamente) o alerta "phoda-se" e estou, incrivelmente, sendo feliz. Ah, detalhe: sendo feliz sem me estressar por estar feliz, sem me estressar porque reações orgânicas são uó, nem porque física moderna é uma viagem inacessível a minha mente restrita.
O que me deixa mais abismada é que não estou me arrependendo de ter mudado alguns objetivos meus, estou cada vez mais segura das minhas escolhas e mais ciente da necessidade de um plano B. Não que esse plano inexistisse antes, ele apenas não era posto em prática. Confesso, ele me parece mais agradável agora: há pouco cliquei no "confirme aqui sua inscrição" sem peso algum na consciência. Em poucos segundos tive a certeza de ter feito a escolha certa.
Independentemente, de, num futuro próximo, ela se mostrar certa ou errada. Só o fato de ter sido uma escolha consciente já a torna válida.
Sei que, a partir de agora, será o que Deus quiser. É estranho pensar assim, mas dessa vez não pedi pra passar em A ou B ou C, só pedi para acontecer aquilo que me leve a alcançar o meu verdadeiro destino. Sem mágoas, sem medos, sem inseguranças. Acredito que as coisas acontecem quando realmente têm de acontecer, e nem sempre é na hora que julgamos certa, ou da forma mais almejada por nós. E acima de tudo, até mesmo do meu racionalismo habitual, acredito na existência de um destino. Assumo, ainda, o risco de ter feito escolhas e durmo tranquila todas as noites porque fiz o que deu pra ser feito.

Ps: Quem realmente faz parte da minha vida, sabe sobre o que escrevo. Fica a dica de, se você não faz parte dela, não tentar interpretar. Interpretações são subjetivas demais e geralmente recaem em erros. ;D
- Deus conserve para sempre o meu bom senso temperado a pitadas de loucura.

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Uma pequena criatura semi-leiga em muita coisa, mas metida o suficiente para dar palpite em quase tudo. beijosaindasereimanchete!
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