segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Aquele balanço de final de ano

2008 já tá quase acabando e de novo eu me surpreendo com a rapidez do tempo. Mas não estou lamentando. Ao contrário, estou feliz. E quero mais é que ele acabe logo. E acabe bem, bem melhor do que o seu começo.

Quando coloquei na balança, 2008 se mostrou um dos melhores anos da minha vida. Só pela intensidade. Quase tudo dele foi aproveitado ao máximo. Até minhas noites de insônia e dúvidas. Até os choros contidos e as alegrias incontidas.

Óbvio que eu queria poder relembrar alguns momentos do passado, queria que eles tivessem realmente acontecido em 2008. Mas não foi assim. E não porque não era pra ser, foi apenas por indecisão e medo das partes envolvidas. Se é que existiram partes envolvidas. Se é que existiu um passado.

E agora tenho um 2009 pela frente. Sei que a divisão em anos é uma mera simbologia, e que o tempo da minha memória é psicológico e não cronológico. Mas acho que de certa forma queria que 2009 fosse melhor que esse ano. Só pra sentir que continuo a evoluir, a deixar esse meu mundo cheio de restrições e viver num mundo de maiores possibilidades. Mesmo que não sejam tantas assim.

É, foi bom pacas. Mas não teria paciência pra revivê-lo. Preciso daquele 'que' de boas novas, urgentemente. Precisando também de boa sorte. Já é dia 02. E só eu sei o peso que esses algarismos têm na minha mente (e na minha vida).

A novidade veio dar à praia. (no futuro do presente)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Em cada um de nós algo de uma criança

Depois que foi anunciado o show de Titãs e Paralamas aqui em Natal, voltei a ouvir algumas músicas dessas duas bandas que sempre gostei pra caramba, mas que não estavam sendo muito executadas na minha playlist. Foi então que reouvi Enquanto Houver Sol, do Titãs. E percebi, talvez pelos acontecimentos pessoais e profissionais dessa semana, que ela tem uma letra daquelas bem simples, mas que é capaz de tocar lá no fundo do coração.
Foi aí que soltei meu lado criança e desanuviei meus zilhões de pensamentos pra tentar fazer o desenho mais simples, daqueles que as crianças fazem no jardim de infância (...em cada um de nós algo de uma criança).
Seria bem melhor se as pessoas agissem como as crianças agem, sempre sinceras, amáveis, brincalhonas, sem rancor algum, com aqueles olhinhos brilhando de uma curiosidade sem fim. Mas eu sei que é utopia. Sempre esbarro nessa palavra, embora não custe nada sonhar.
Pra quem não conhece, posto também a letra da música:
Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou
Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

(Sérgio Britto)

PS: Me desejem boa viagem e boa sorte.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Então é Natal...

O Natal, festa tradicionalmente católica com o intuito inicial de celebrar o nascimento do menino Jesus, como não podia deixar de ser, foi incorporada rapipidamente ao way-of-life (se é que se pode denominar assim) capitalista. Hoje, acho que para maioria dos brasileiros, Natal é sinônimo de Dezembro, Verão, décimo terceiro salário, compras de final de ano, impostos extras (IPTU, IPVA, ...), peru e pernil, Papai Noel. Jesus parece mais com figura secundária, embora a festa seja tradicionalmente sua. Talvez seu papel principal ainda não tenha sido ofuscado no presépio, nem no coração dos mais religiosos ou daqueles com menos poder aquisitivo, para os quais Natal é sinônimo também de renovação de forças e esperanças, fundamentadas, basicamente, na fé.
Apesar de tudo, ainda acho o Natal uma data bacana. Natal é época de rever os familiares mais próximos e também os distantes, de viajar com a família, é hora de começar a pesar o que foi feito de bom e de ruim ao longo do ano, é tempo de início de férias, do início do calor escaldante aqui na Cidade do Sol (Natal/RN), daquelas comprinhas animadoras (não vou negar que adoro compras de final de ano, rs). Tudo bom demais!
Só tem um porém: tudo bem que é Natal, que algumas pessoas/lojas/repartições 'incorporam' o espírito da época, mas ninguém merece aquelas musiquinhas instrumentais mais que batidas e enjoativas estilo Jingle Bell ou então (como bem disse o nobre Vinícius hoje na mesa de um restaurante de comida chinesa) aquela velha música cantada por Simone ('Então é Natal... E o que você fez?...'). A data é a mesma, todo ano tem, mas um repertório novo não faria mal a ninguém.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Sobre a ausência de conhecimento sobre a crise

Dessa vez não há inquietação alguma que me motive a atualizar o blog, mas passando os vários canais da tv à procura de algum filme bacana, me deparei com mais um noticiário sobre a tal crise enfrentada até agora não sei direito por quem, não sei direito desde quando, não sei direito com quais consequências sobre o Brasil.
Mas é fato que os Estados Unidos vinham passando por uma forte recessão econômica, a qual, na realidade, talvez já fosse a própria crise (que hoje se sabe acontecer desde Dezembro do ano passado e a qual eu, leiga como sou, desconfio vir de bem antes).
Ok. Eu sei que no assunto economia sou uma semi-analfabeta. Mas será que isso não já era esperado não?! Com uma dívida externa daquelas, será que ainda houvesse quem realmente acreditasse que eles fossem extremamente ricos?! Não sei se por eu ter devorado alguns livros de Geografia para o vestibular que essa crise atual me lembra o que aconteceu com o Japão, há algumas décadas: a especulação financeira foi tão grande, mas se revelou apenas uma especulação exarcebada. Então o Japão teve sua economia arruinada ( o "estouro" da bolha especulativa), várias empresas foram a falência, empresário se suicidaram, a economia foi repensada, ocorreram investimentos externos e, contra aqueles que defendem a não participação do Estado na economia, o próprio Estado e os cidadãos, no fim, pagaram a conta.
Será que essa analogia pode realmente ser feita? Estaria os Estados Unidos enfrentando crise semelhante? Quais serão as repercussões na chamada economia global?
Juro que eu não sei. Mas a crise me parece mais fruto da especulação. Tudo bem que milhares de montadores fecharam, bancos internacionais quebraram. Indicando que ela é real.
Mas deve ser questionado pra quem essa crise causará maiores danos. Nessa hora me vem à mente mais uma pergunta: quando um país como o México não esteve em crise? E os países africanos? Quando, meu Deus?
Também é fato que apesar disso, toda uma ''macroescala'' econômica é afetada: a economia globalizada funciona em redes de ligações complexas e que reforçam ainda mais laços de interdependência entre os países e suas respectivas economias, nos mais diversificados setores. Então se um dos pilares principais dessa rede entra em derrocada, parte da rede é levada abaixo juntamente com esse pilar.
Juro que preciso de mais informações sólidas, mas não sei onde procurar. Blogs, jornais, noticiários, boca-a-boca? Quem fala, sabe realmente sobre o assunto o qual é falado?! Independentemente disso, vou me informar sim, e juntando informações espero que o próximo texto sobre esse assunto seja mais sólido e menos conjectural.
(Desculpem-me por qualquer absurdo dito acima. Agradecerei correções fundamentadas.)
Boa noite.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Das surpresas

Engraçado como poucos minutos podem mudar sua perspectiva sobre a vida e, principalmente, sobre o futuro. Tudo bem que foi só a primeira fase, que o resultado da segunda ainda está por vir; que ainda farei a segunda fase de outras universidades e blablablá.
Não vou mentir que mesmo assim estou feliz, é como se tivessem me dado uma dose extra-forte de ânimo, de força de vontade e garra, do tipo, eu posso, sou capaz e vou conseguir. Pode até parecer prepotência, mas não é, é algo menos egoísta, é algo mais nobre, é ter um mínimo de auto-confiança.
Tô até com vontade de meter a cara nos livros e esquecer do mundo por duas míseras semanas. Ok, não conseguiria esquecer totalmente.
Espero, sinceramente, que essa alegria não seja tão temporária assim. E que, dentro em breve, esteja eu comemorando junto da minha família e dos meus amigos mais chegados uma vitória a tanto esperada. E se (bate na madeira) algo fugir do plano A, não exitarei em usar o B.
Depois de uma comemoraçãozinha leve com um pessoal super querido e que estão com as mesmas expectativas que eu, uma noite de sono e bons sonhos é só o que preciso, enquanto (ainda) não posso respirar aliviada.

Ouvindo: Eu sambo mesmo, por Roberta Sá.
Lendo: Intermitências da Morte, José Saramago.
- Deus conserve para sempre o meu bom senso temperado a pitadas de loucura.

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Uma pequena criatura semi-leiga em muita coisa, mas metida o suficiente para dar palpite em quase tudo. beijosaindasereimanchete!
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