domingo, 17 de maio de 2009

No dia em que a tristeza bateu em minha porta

Ziliane Marques

poderia eu falar dos milhares de dias felizes que tive
mas um dia ruim por vezes marca mais
ele dói e ecoa dentro de mim
e é daquelas dores que frequentemente se revive
em dias tristemente iguais
dias que precedem um fim?!

tanto receio tive de aguentar hipocrisia
exercitei por tanto tempo a alegria
que existia dentro do meu ser
mas ela já não mais guia o meu viver.
passo horas a chorar
sem saber ao certo o que pensar.

será que o amor sempre carecerá de intensidade?
será que o amor é sempre algo morno e lento e quase sem vontade?

queria eu poder operar todas as mudanças
necessárias para um viver mais tranquilo
mas não estamos sob o mesmo teto,
vivo num mundo diário distante, de andanças
enquanto você não age além do que aquilo
que acha mais calmo, cômodo e correto.

queria poder praticar minha intensidade em todas as manhãs
- mas elas são sempre raras.
vivo num mundo cheio de limitações
no qual amar, para você, parece sair caro e cansativo
enquanto eu tento conservar, em meio ao seu sentimento lascivo
tudo aquilo que meu coração sente ao te amar
- mesmo no dia em que a tristeza bateu em minha porta.



- deus conserve para sempre o meu bom senso temperado a pitadas de loucura.
- Deus conserve para sempre o meu bom senso temperado a pitadas de loucura.

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Uma pequena criatura semi-leiga em muita coisa, mas metida o suficiente para dar palpite em quase tudo. beijosaindasereimanchete!
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