não queria mandar aquele e-mail porque pela primeira vez passou pela minha cabeça que eu poderia não receber uma resposta ou pior, talvez recebesse até uma resposta que me fizesse sofrer, que me fizesse ressucitar fantasmas do passado dentro de mim. não que o passado ainda doa, mas quando falei em alguma postagem anterior que certas coisas são cíclicas, também me referia aos acontecimentos da minha vida pessoal, incluindo os motivos para tais acontecimentos.
então correndo o risco de me precipitar, de parecer uma louca e cometer um terrível engano ou correndo o risco de botar tudo a perder, fui lá e mandei.
agora estou incrivelmente aliviada porque não fiquei parada assistindo aos acontecimentos, fui lá e expus meus pensamentos (que não são parcos, nem simples, porém sinceros). e, de novo, espero. mas, como sempre, com aquela esperança de que tudo não passe de um terrível engano ou de uma fase curta que tão cedo não se repetirá. e de que vai haver calmaria no meio desse turbilhão de pensamentos que assolam minha cabeça escassa de atividades intelectuais desgastantes.