E sobre essa eterna dualidade barroca que vive o homem, dividido entre o profano e o sagrado, entre a simplicidade e a complexidade, entre o que apetece aos sentidos a curto prazo e os benefícios a longo prazo (por vezes com sacrifícios de partes do presente), versa acertadamente Paulo Freire:
O domínio da existência é o domínio do trabalho, da história, dos valores. Domínio em que os seres humanos experimentam a dialética entre determinação e liberdade.
O domínio da existência é o domínio do trabalho, da história, dos valores. Domínio em que os seres humanos experimentam a dialética entre determinação e liberdade.
E sobre minhas escolhas, Humberto Gessinger as traduz de maneira pouco peculiar, mas também acertada:
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz, o caminho mais curto, produto que rende mais (...) mas nós vibramos em outra freqüência, sabemos que não é bem assim se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim.
A liberdade está para o ser humano assim como a semente está para a árvore. É potência. É vocação, mas é também luta e empenho.
Fábio de Melo.
É isso.